<font color=0094E0>O Partido no centro do debate</font>
Cerca de 450 militantes participaram, domingo, no plenário regional de quadros da Organização Regional de Setúbal do PCP, realizado na Baixa da Banheira, no concelho da Moita.
«Nas Teses postas à discussão, há uma questão transversal: o Partido»
«Nas Teses agora postas à discussão, há uma questão transversal: o Partido. E é o Partido que queremos ter no centro da nossa discussão e da nossa reflexão», afirmou, na abertura do plenário, Margarida Botelho, da Comissão Política. Lembrando que o Partido se reforçou nos últimos anos, a dirigente comunista salientou a reafirmação, nas Teses, da «actualidade do projecto comunista» e da identidade do Partido.
As características principais desta identidade do Partido são, enumerou, o objectivo de construção do socialismo e do comunismo; a natureza de classe – Partido da classe operária e de todos os trabalhadores; a base teórica – o marxismo-leninismo; a estrutura orgânica e os princípios de funcionamento, que assentam no centralismo democrático; ser um partido simultaneamente patriótico e internacionalista.
Considerando estar «cada dia mais clara a necessidade de ruptura com a política de direita», a dirigente do Partido reafirmou a necessidade de concretização de uma alternativa de esquerda. E lembrou as «condições determinantes» para esta alternativa: a ampliação da influência social, política e eleitoral do PCP; a alteração da actual correlação de forças entre o PCP e o PS, no plano institucional, favorável ao PCP; o desenvolvimento e articulação da luta de massas, das suas organizações e movimentos, a partir de objectivos concretos, que reclamem a ruptura com a política de direita e exijam uma política de esquerda, ao serviço do povo e do País.
Aprofundar a discussão
Em várias intervenções, os participantes no plenário abordaram aspectos constantes nas Teses que estão em debate em todo o Partido. Telma Capucho, dirigente regional e membro do Comité Central, realçou que a tendência é para a agudização da luta de classes e para a intensificação da luta de massas. E alertou para um dos objectivos centrais do grande capital e do Governo PS: a destruição do sindicalismo de classe.
O Dia Nacional de Luta do passado 1 de Outubro, afirmou a dirigente do PCP, ficou marcado por uma grande adesão à greve por parte dos trabalhadores da Administração Pública central e local, pela paralisação dos trabalhadores da Soflusa, e pelos plenários na Autoeuropa, Lusosider ou Transtejo. Carlos Fernandes abordou mais especificamente a situação a que a política de direita condenou a antiga Siderurgia Nacional.
Falando sobre os três actos eleitorais em 2009 Vanessa Silva, do Comité Central, lembrou que o facto de as eleições não serem, para o PCP, um fim em si, não significa que devam ser negligenciadas. Pelo contrário, são uma tarefa da maior importância. As campanhas eleitorais são um momento de afirmação das propostas do Partido e de aumento da sua influência.
Valdemar Santos, da Direcção Regional, destacou a importância da intervenção dos comunistas nos movimentos unitários de massas. Esta, lembrou, citando as Teses, «pauta-se por uma atitude de construção da unidade, da independência, de reforço da capacidade desses mesmos movimentos». A própria alternativa, recordou, constrói-se também pelo trabalho unitário convergente em torno de objectivos concretos.
Bruno Santos, do Seixal, referiu-se à defesa dos serviços públicos, lembrando a luta da população do Seixal pela construção do Hospital. Foi a presença do Partido nas comissões de utentes, sindicatos e autarquias que permitiu esta luta e esta vitória, garantiu o militante.
Chegar o mais longe possível
Para além do debate das Teses, a preparação do Congresso permitirá também o reforço da organização e da intervenção do Partido e da mobilização para a luta de massas. Margarida Botelho deu o mote: «Não fechamos para Congresso.» Pelo contrário, afirmou, «preparamo-lo profundamente ligados à vida, aos problemas e às lutas dos trabalhadores e das populações».
«Preparamos o Congresso reforçando a organização do Partido, promovendo o funcionamento das organizações de base, estimulando o estudo, a reflexão e a formação de cada um, construindo o trabalho colectivo, afirmando o Partido, o seu ideal, o seu projecto, as suas propostas.» A preparação do Congresso realiza-se também, realçou a dirigente comunista, «em múltiplas e invisíveis tarefas». Da colagem dos cartazes ao envio de convocatórias, passando pela mobilização dos convidados.
Nuno Costa, do Comité Central e do Executivo da Direcção da Organização Regional de Setúbal, explicitou as tarefas que cabem aos militantes na preparação do Congresso. Face ao silenciamento ou deturpação a que o Partido é sujeito na comunicação social, realçou, há que recorrer aos meios próprios do Partido.
Assim, sempre que se tiver acesso aos órgãos de comunicação social locais ou regionais, há que referir a realização e os objectivos do Congresso. Todos os documentos editados pelas organizações do Partido deverão também trazer o logotipo do Congresso. Os contactos partidários normais, para a cobrança de quotas ou venda da imprensa, devem ser aproveitados para mobilizar os militantes para o Congresso.
Na primeira fase, realizaram-se na região 142 iniciativas, 84 das quais de organizações de base. Foi ainda possível recrutar novos militantes.
Afirmando que o contributo de todos os militantes é fundamental, independentemente da idade ou formação, Nuno Costa lembrou a responsabilidade que é ser delegado ao Congresso do PCP. Há que ter em conta isto quando se tratar de eleger os delegados. A natureza de classe do Partido não pode ser esquecida.
As características principais desta identidade do Partido são, enumerou, o objectivo de construção do socialismo e do comunismo; a natureza de classe – Partido da classe operária e de todos os trabalhadores; a base teórica – o marxismo-leninismo; a estrutura orgânica e os princípios de funcionamento, que assentam no centralismo democrático; ser um partido simultaneamente patriótico e internacionalista.
Considerando estar «cada dia mais clara a necessidade de ruptura com a política de direita», a dirigente do Partido reafirmou a necessidade de concretização de uma alternativa de esquerda. E lembrou as «condições determinantes» para esta alternativa: a ampliação da influência social, política e eleitoral do PCP; a alteração da actual correlação de forças entre o PCP e o PS, no plano institucional, favorável ao PCP; o desenvolvimento e articulação da luta de massas, das suas organizações e movimentos, a partir de objectivos concretos, que reclamem a ruptura com a política de direita e exijam uma política de esquerda, ao serviço do povo e do País.
Aprofundar a discussão
Em várias intervenções, os participantes no plenário abordaram aspectos constantes nas Teses que estão em debate em todo o Partido. Telma Capucho, dirigente regional e membro do Comité Central, realçou que a tendência é para a agudização da luta de classes e para a intensificação da luta de massas. E alertou para um dos objectivos centrais do grande capital e do Governo PS: a destruição do sindicalismo de classe.
O Dia Nacional de Luta do passado 1 de Outubro, afirmou a dirigente do PCP, ficou marcado por uma grande adesão à greve por parte dos trabalhadores da Administração Pública central e local, pela paralisação dos trabalhadores da Soflusa, e pelos plenários na Autoeuropa, Lusosider ou Transtejo. Carlos Fernandes abordou mais especificamente a situação a que a política de direita condenou a antiga Siderurgia Nacional.
Falando sobre os três actos eleitorais em 2009 Vanessa Silva, do Comité Central, lembrou que o facto de as eleições não serem, para o PCP, um fim em si, não significa que devam ser negligenciadas. Pelo contrário, são uma tarefa da maior importância. As campanhas eleitorais são um momento de afirmação das propostas do Partido e de aumento da sua influência.
Valdemar Santos, da Direcção Regional, destacou a importância da intervenção dos comunistas nos movimentos unitários de massas. Esta, lembrou, citando as Teses, «pauta-se por uma atitude de construção da unidade, da independência, de reforço da capacidade desses mesmos movimentos». A própria alternativa, recordou, constrói-se também pelo trabalho unitário convergente em torno de objectivos concretos.
Bruno Santos, do Seixal, referiu-se à defesa dos serviços públicos, lembrando a luta da população do Seixal pela construção do Hospital. Foi a presença do Partido nas comissões de utentes, sindicatos e autarquias que permitiu esta luta e esta vitória, garantiu o militante.
Chegar o mais longe possível
Para além do debate das Teses, a preparação do Congresso permitirá também o reforço da organização e da intervenção do Partido e da mobilização para a luta de massas. Margarida Botelho deu o mote: «Não fechamos para Congresso.» Pelo contrário, afirmou, «preparamo-lo profundamente ligados à vida, aos problemas e às lutas dos trabalhadores e das populações».
«Preparamos o Congresso reforçando a organização do Partido, promovendo o funcionamento das organizações de base, estimulando o estudo, a reflexão e a formação de cada um, construindo o trabalho colectivo, afirmando o Partido, o seu ideal, o seu projecto, as suas propostas.» A preparação do Congresso realiza-se também, realçou a dirigente comunista, «em múltiplas e invisíveis tarefas». Da colagem dos cartazes ao envio de convocatórias, passando pela mobilização dos convidados.
Nuno Costa, do Comité Central e do Executivo da Direcção da Organização Regional de Setúbal, explicitou as tarefas que cabem aos militantes na preparação do Congresso. Face ao silenciamento ou deturpação a que o Partido é sujeito na comunicação social, realçou, há que recorrer aos meios próprios do Partido.
Assim, sempre que se tiver acesso aos órgãos de comunicação social locais ou regionais, há que referir a realização e os objectivos do Congresso. Todos os documentos editados pelas organizações do Partido deverão também trazer o logotipo do Congresso. Os contactos partidários normais, para a cobrança de quotas ou venda da imprensa, devem ser aproveitados para mobilizar os militantes para o Congresso.
Na primeira fase, realizaram-se na região 142 iniciativas, 84 das quais de organizações de base. Foi ainda possível recrutar novos militantes.
Afirmando que o contributo de todos os militantes é fundamental, independentemente da idade ou formação, Nuno Costa lembrou a responsabilidade que é ser delegado ao Congresso do PCP. Há que ter em conta isto quando se tratar de eleger os delegados. A natureza de classe do Partido não pode ser esquecida.